Allan Kardec classifica a obsessão em: obsessão simples, fascinação e subjugação.
OBSESSÃO SIMPLES: Verifica-se
a obsessão simples quando um Espírito moralmente inferior se impõe a um
médium, intromete-se nas comunicações contra a vontade do médium,
impede que este se comunique com outros Espíritos e substitui os
Espíritos que são evocados. Qualquer médium, principalmente quando lhe
falta experiência, pode ser enganado por Espíritos mal-intencionados. O
que, no entanto, caracteriza a obsessão simples é a persistência de um
Espírito em perturbar as comunicações e a dificuldade que o médium
encontra para livrar-se desse inconveniente.
FASCINAÇÃO: A
fascinação é entendida como uma ilusão criada diretamente pelo Espírito
no pensamento do médium, inibindo seu discernimento ou sua capacidade
de julgar as comunicações. O médium fascinado não se considera enganado.
O obsessor consegue impedi-lo de reconhecer o engano, mesmo quando a
mistificação é grosseira ou ridícula. As consequências da fascinação são
mais graves, uma vez que o obsessor dirige a vítima, fazendo-a aceitar
as mais absurdas teorias e ideias. Os Espíritos obsessores são
geralmente, nos casos de fascinação, bastante espertos e ardilosos.
SUBJUGAÇÃO: A
subjugação é um envolvimento que anula a vontade da pessoa, fazendo-a
agir de acordo com a vontade do obsessor. O obsidiado fica subordinado a
um verdadeiro jugo. A subjugação pode ser moral ou corpórea. No
primeiro caso, a pessoa é obrigada a tomar decisões quase sempre
absurdas e comprometedoras; no segundo caso, o Espírito age sobre a
organização física, provocando desde movimentos involuntários simples
até lesões graves no corpo do encarnado.
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