sexta-feira, 17 de abril de 2015

Conhecer, sentir, viver Kardec

                   
         O Espiritismo é luz que brilha na face humana, vem no tempo certo reascender nas nossas consciências o que ficou esquecido ou mal compreendido.
Traz para nós a revivência dos ensinos de Jesus, mostra por fatos patentes que a vida é uma eterna continuidade e convida os seus adeptos a conhecer os seus princípios por meio de um estudo sério, aprofundado e continuado dos seus conteúdos. Porém, para compreensão da parte essencial desses ensinos, como o próprio Kardec afirma no Evangelho Segundo o Espiritismo: “exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar de maturidade do senso moral”. (1) Verifica-se, então, que não basta compreender apenas intelectivamente, racionalmente; vai além disso… precisamos senti-lo nas fibras íntimas do coração.
Sentindo-o, nosso entendimento sobre o Espiritismo vai se transformando. Começamos a perceber a grandiosidade da Doutrina, constatamos que a resposta para os grandes questionamentos da humanidade e da própria vida nela reside. Só assim, sensibilizados, seremos impulsionados para praticá-lo e vivê-lo.
A nossa proposta é conhecer o Espiritismo em sua essência e para tal convidamos os espíritas sinceros a conhecer, sentir e viver Kardec. Vivenciando e divulgando os seus princípios tal qual nos foi entregue pelos benfeitores espirituais.
Assim, nós, espíritas, trazemos o compromisso e a responsabilidade de zelar, amar e divulgar os seus princípios com fidelidade, integridade, amando e preservando-o, pois que a Doutrina não nos pertence! Ela é mensagem viva do Cristo que deveremos sempre guardar em nossas memórias e reavivá-la nas nossas consciências para transformarmo-nos em cartas vivas de Jesus. Ela é o grande convite para que construamos um futuro mais ditoso nos dias atuais e nos vindouros, libertando-nos dos nossos próprios erros.
Dessa forma, aludimos as próprias palavras de Kardec acerca dos nossos deveres e responsabilidades perante o Espiritismo.
Kardec, inspirado pelos benfeitores espirituais falou: “alguns organizam ou fazem organizar reuniões onde se ocupam de preferência daquilo que o Espiritismo recomenda não se ocuparem.” (2)
Sabiamente Allan Kardec discorreu que “o Espiritismo é mais entravado pelos que o compreendem mal do que pelos que não o compreendem absolutamente, e, mesmo, pelos inimigos declarados. E é de notar que os que o compreendem mal geralmente têm a pretensão de o compreender melhor que os outros”. (3) E nos concitou a vigilância quando falou que: Importa fazer uma escolha muito rigorosa de suas comunicações e suprimir tudo quanto for inútil insignificante, falso ou susceptível de produzir má impressão.”
Kardec ao falar dos nossos deveres, diz: “É, pois, um dever para todos os Espíritas sinceros e devotados repudiar e desaprovar abertamente, em seu nome, os abusos de todos os gêneros que poderiam comprometê-la, a fim de não lhes assumir a responsabilidade. Pactuar com esses abusos seria acumpliciar-se com eles e fornecer armas aos adversários.” (4)
E finalizamos a apresentação deste Projeto com as palavras amorosas e sábias do Espírito de Verdade: “Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.” E enfatiza: “Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o.” (5)

Referencias:

(1) Evangelho Segundo o Espiritismo, Sede Perfeitos, item 4.
(2) Revista Espírita, março de 1863, p. 114. Editora FEB.
(3) Revista Espírita, novembro de 1864, p.111, 431-432. Editora FEB.
(4) Revista Espírita, junho de 1865, p.254. Editora FEB.
(5) Evangelho Segundo o Espiritismo, o Cristo consolador, item 5.