O QUE É O EVANGELHO NO LAR?
O Estudo do Evangelho no Lar é uma reunião em família, num determinado dia e hora da semana, para uma troca de ideias sobre os ensinamentos cristãos, em proveito do nosso próprio esclarecimento e do equilíbrio no lar.
Não é nenhuma invenção do Espiritismo, mas uma prática ensinada pelo próprio Mestre Jesus,
que se reunia com os apóstolos e seguidores na casa de Pedro, em
Cafarnaum, noutras aldeias e no próprio Tiberíades, em torno dos
sagrados escritos.
Conhecido também como Culto Cristão do Lar,
o estudo do Evangelho é, ao mesmo tempo, um encontro fraternal do qual
participam os espíritos familiares e demais interessados no progresso
moral do grupo. Outros aproveitam para se esclarecer, também como nós.
É uma prática cristã que
a Doutrina Espírita recomenda como recurso poderoso contra a obsessão,
de grande alcance na limpeza e higiene espiritual do lar. É um canal de
comunicação com Jesus e sintonia com os bons espíritos.
É uma das formas mais saudáveis de fraternidade,
que começa na família através do diálogo sincero e do exercício da
caridade. Cada lição do Evangelho é um roteiro de luz e de bênçãos para o
grupo familiar e para toda a área em que esteja instalado o lar que o
pratique.
POR QUE FAZER O EVANGELHO NO LAR?
O
Estudo do Evangelho no Lar abre as portas da nossa casa aos benefícios
espirituais, da mesma forma que desentendimentos, brigas e xingamentos
favorecem o assalto das sombras (Richard Simonetti). Atrai os bons e afasta ou esclarece os maus espíritos.
Conduz-nos
a uma compreensão racional dos ensinamentos do Cristo, levando-nos ao
esclarecimento e à aceitação de tê-los como roteiro seguro para nossas
vidas. Ajuda-nos a superar as dificuldades no lar e fora dele,
acendendo-nos a luz da compreensão e da paciência.
Modifica
o padrão vibratório dos nossos pensamentos e sentimentos, desanuviando
as nossa mentes congestionadas das criações inferiores, agentes da
enfermidade e dos desequilíbrios. Com Jesus no Lar, pelo estudo e
vivência do Evangelho, tem-se a verdadeira paz.
Com
o Evangelho no Lar formamos as defesas magnéticas da nossa casa,
impregnando o ambiente espiritual das energias positivas que
desestimulam toda ação maléfica. É uma verdadeira segurança espiritual
que passa a funcionar em benefício de todo o grupo.
Além
da ajuda que essa prática proporciona no programa espiritual de todo o
grupo familiar, estende a caridade aos vizinhos e a quantos se sintam
também estimulados a mudar com o nosso exemplo Quantos espíritos
igualmente se beneficiam com essa fonte de luz!
COMO FAZER O EVANGELHO NO LAR?
1. Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por exemplo, segunda ou sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir
a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia,
saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais
convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e
infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os
familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e
pacifica os que partiram.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
Lar
Lar é instituição essencialmente divina e que se deve
viver, dentro de suas portas, com todo o coração e com toda a alma.
Enquanto as criaturas vulgares atravessam a florida região do noivado,
procuram-se mobilizando os máximos recursos do espírito e, daí o
dizer-se que todos os seres são belos quando estão verdadeiramente
amando. O assunto mais trivial assume singular encanto nas palestras
mais fúteis. O homem e a mulher comparecem aí, na integração de suas
forças sublimes. Mas logo que recebem a bênção nupcial, a maioria
atravessa os véus do desejo, e cai nos braços dos velhos monstros que
tiranizam corações. Não concessões reciprocas. Não há tolerância e, por
vezes, nem mesmo fraternidade. E apaga-se a beleza luminosa do amor,
quando os cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar. Daí em
diante, os mais educados respeitam-se; os mais rudes mal se suportavam.
Não se entendem. Perguntas e respostas são formuladas em vocábulos
breves. Por mais que se unam os corpos, vivem as mentes separadas,
operando em rumos opostos.
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